Fantástico. E não é que o velho Tarantino, auxiliado no roteiro pela recém-mamãe Uma Thurman, fez um genial filme sobre a maternidade? Pois é , a Marcia adorou. E a música? ele usou um hit dos playlists da Marcia : Shivaree "Goodnight Moon", até parece que o filme foi feito pra ela. E aquele mariachi no final? que foda : Chingon :"Malaguena Salerosa" , a banda do amigo Robert Rodriguez. O Quentin sabe tudo , tem um domínio do ritmo de um filme como ninguém, uma montagem perfeita, uma edição de som impecável, é puro prazer, é sentar na poltrona e se deleitar.
domingo, abril 25, 2004
segunda-feira, abril 12, 2004
Os seguintes blogs fazem parte da minha leitura cotidiana, e são hospedados no sistema do Blogger, que já disponibilizou há algum tempo o serviço de syndication via site feed no formato Atom. Então gostaria de convidar os amigos abaixo a seguirem o exemplo de bons e respeitáveis blogs de família como o Nivel 3 e o Motosserra de Occam e disponibilizarem o site feed nos seus respectivos weblogs. É simples e indolor, basta seguir as instruções explicadas aqui. É só mudar uma configuração e adicionar uma linha de código no template e pronto. Isso vai facilitar pra quem costuma ler blogs via programas newsreaders como o SharpReader ou o Bloglines.
- Something's Gotta Give
- Muitos falaram em "comédia romântica da terceira idade", mas na verdade é um "American Pie" da terceira idade, com todos os problemas ligados ao sexo na idade do Viagra, ataques cardíacos, menopausa, etc... Mas com elegância e sofisticação. E o Jack mesmo em um papel mediano é genial, vejo qualquer coisa que ele fizer.
- Big Fish
- Ainda não me recuperei direito da violenta catarse emocional. Foi foda.
- American Splendor
- A vida e a obra de Harvey Pekar, que roteirizava seu cotidiano tedioso em HQ, e teve como desenhista Robert Crumb (entre outros). Achei corajosa a opção de misturar várias técnicas narrativas (quase que excludentes) num mesmo filme. Tem a interpretação do excelente Paul Giamatti no papel do HP, e ainda vemos o próprio Harvey Pekar e seus amigos e colegas em depoimentos documentais num cenário estilizado, assim como imagens de arquivo do próprio Harvey em programas de TV. Poderia ser confuso e indigesto mas foi muito bem dosado e o resultado é fabuloso. Finalmente Paul Giamatti teve um filme como ator principal pra mostrar todo seu talento. Já tinha notado o cara em pontas de filmes do Woody Allen e em Donnie Brasco, teve papéis maiores em Man on the Moon (o fantástico Tony Clifton) , e Storytelling. Chegei a ver um filme infantil só por causa dele (Big Fat Liar), e em Planet of the Apes ele está ótimo debaixo de todas aquelas máscaras de macaco. E neste American Splendor ele fez seu melhor trabalho até agora.
- Immortel
- Bom... a Marcia adorou. Tudo é muito bonito, o trabalho gráfico é caprichadíssimo, os detalhes são primorosos e os cenários são belíssimos, mas o roteiro... ai ai ai, não adianta, não consigo me concentrar com essas coisas meio sci-fi-new-age-cyberpunk, não adianta, me pareceu um Quinto Elemento requentado com Matrix. O tom solene e serioso dos diálogos me dão revoltas no estômago, e a mistura de atores em carne e osso e "atores" 3D não ficou boa.
Na capa da revista Les Inrockuptibles desta semana: Jim & Vincent, duas figuras ímpares do cinema americano. Mas afinal o que eles têm em comum? Pouca coisa no fim das contas, a revista fez esta capa com o pretexto de que seus novos filmes estrearam no mesmo dia em Paris: "Coffee and Cigarettes" e "The Brown Bunny". Eles também já moraram na mesma rua em New York porém raramente se encontravam, mas a Les Inrocks encontrou algo mais que os une: a cineasta francesa Claire Denis, que foi assistente do Jim em "Down By Law", e já dirigiu o Vincent em 3 filmes, entre eles "Trouble Every Day" (que Vincent confessa na entrevista nunca ter visto). Na revista Claire fala sobre as fortes personalidades dos dois diretores.
LinksLes Inrocks
Jim
Vincent
sábado, abril 10, 2004
quinta-feira, abril 08, 2004
Em loop aqui no winamp o disco novo do Devendra Banhart, "Rejoicing in the Hands", ouço sem parar, sem parar, (dica do Gui). Um folk cru e absurdo. Do selo do Michael Gira, aquele do Swans. E por falar em Winamp, veja abaixo um link pra uma entrevista com o criador do soft, Justin Frankel.
Links
DEVENDRA BANHART
Dicas do Gui
The World's Most Dangerous Geek